Introdução alimentar: como facilitar esse processo para o bebê
Alimentação
A introdução alimentar, ao mesmo tempo que é um processo natural da vida, também gera algumas dúvidas para as mães.
É nela que os bebês deixam de consumir apenas o leite (seja materno ou fórmula) e começam a introduzir outros alimentos na dieta.
Se você quer saber quando, como e quais alimentos oferecer na introdução alimentar, continue com a gente neste artigo e saiba um pouco mais sobre esse processo tão importante na vida dos pequenos.
Quando começar a introdução alimentar?
De acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a introdução alimentar deve ser iniciada no sexto mês de vida.
Essa nova dieta deve começar de maneira lenta e gradual, pois algumas crianças podem estranhar no início e recusar determinados alimentos, o que é normal, pois é uma experiência totalmente nova para elas.
De acordo com o Ministério da Saúde, é necessário oferecer um alimento de oito a dez vezes em média, até que a criança aceite. Por isso, se ela não gostar de primeira, não force, nem insista ou agrade, e tente oferecer novamente em uma outra oportunidade.
O que oferecer?
O ideal é oferecer uma alimentação variada e rica em nutrientes macros (proteínas, carboidratos e gorduras) como também os nutrientes micros (ferro, zinco e vitaminas).
Unindo representantes dos quatro grupos alimentares principais: hortaliças e frutas, carnes e ovos, cereais e tubérculos e grãos.
- E o que não oferecer?
Pelo menos até os 2 anos o recomendado é evitar frituras, enlatados, salsicha, refrigerantes, café, salgadinhos, balas e açúcar adicionado aos alimentos.
O sal também deve ser usado com moderação, o mínimo possível e, para temperar, a dica é usar ingredientes como salsinha e cebolinha, também sem exageros. No todo, o tempero deve ser leve para que a criança consiga conhecer de fato o gosto dos alimentos.
Como oferecer?
No começo, durante o primeiro mês da introdução alimentar, o recomendado é oferecer duas papas de fruta e uma de legumes de forma variada com diferentes opções a cada dia.
A consistência da comida deve ser pastosa e ir se solidificando gradativamente. Não precisa passar a papa na peneira nem bater no liquidificador, basta amassar os alimentos com um garfo.
É importante que cada grupo de alimentos seja oferecido de forma separada, para que a criança conheça cada um deles sem fazer uma grande mistura.
Do segundo mês em diante da introdução, já pode começar a deixar pequenos pedaços sólidos para estimular a mastigação. E perto do primeiro ano de vida, a criança já pode comer a refeição básica da família.
Por fim, a partir da introdução alimentar, como a amamentação será em menor volume, é essencial oferecer água filtrada e fervida nos intervalos das refeições para que a criança se hidrate.
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